POSTAGEM. Berto. Robersonn Jhones, NOGUEIRA.
Para vencer o inimigo, aja como ele. É com essa idéia que pesquisadores da Universidade da Pensilvânia (EUA) estão usando uma versão geneticamente modificada de HIV que atua como um míssil teleguiado antiaids programado para destruir seus pares. Por segurança, fizeram o teste em 5 portadores de HIV que não respondiam ao tratamento com os coquetéis antiaids de hoje. O HIV injetado nos pacientes recebeu genes que inibem a replicação do vírus. Durante os 9 meses de testes, só um dos infectados teve a carga viral reduzida significativamente. Nos outros, ou a quantidade de vírus diminuiu pouco ou continuou igual estava antes. Mesmo assim os pesquisadores comemoram. “O principal objetivo era comprovar que o tratamento é seguro. E isso foi demonstrado”, diz o patologista Carl D. June, um dos líderes da pesquisa. Agora os testes vão entrar em uma nova fase. O coquetel ainda é a forma mais eficiente de controlar a proliferação do vírus. Em compensação, as toxinas dele são tão prejudiciais que muitos infectados têm de suspender o tratamento para não debilitarem ainda mais seu sistemas imunológico. Por isso, os pesquisadores estão recrutando para o próximo teste um grupo de pacientes cuja carga viral esteja relativamente controlada. Se o tratamento for bem-sucedido, a expectativa é que ele sirva como uma alternativa mais saudável e eficiente para o controle do vírus. “Ainda temos um bocado de trabalho a fazer”, diz o pesquisador Bruce Levine, também da Universidade da Pensilvânia. E eles têm mesmo: os cientistas devem continuar acompanhando esses pacientes pelos próximos 15 anos.
sexta-feira, 11 de maio de 2012
domingo, 6 de maio de 2012
Mar fica ácido em ritmo sem precedente e vida marinha é afetada
POSTAGEM. Berto. Robersonn Jhones, NOGUEIRA.
Os oceanos da Terra estão ficando mais ácidos a uma taxa que parece não ter precedentes nos últimos 300 milhões de anos –uma notícia nada agradável para a vida marinha e para a economia humana que depende dela.
A conclusão está em estudo na revista “Science”, que analisou todos os registros geológicos disponíveis sobre fenômenos parecidos.
Apesar da relativa falta de dados no caso dos períodos mais remotos, a equipe liderada por Bärbel Hönisch, da Universidade Columbia, diz que a rapidez das alterações na química do oceano atual é única. “O que estamos fazendo hoje realmente se destaca”, disse ela em comunicado oficial.
A culpa é do dióxido de carbono ou gás carbônico (CO2), substância que a humanidade anda lançando em quantidades cada vez maiores na atmosfera ao queimar combustíveis fósseis ou florestas, por exemplo.
Cerca de metade do CO2 emitido no planeta acaba sendo absorvido pelos oceanos. A molécula reage com a água, e um dos resultados da reação é o aumento da acidez do mar.
“Aumento da acidez”, aliás, é um pouco impreciso. Mesmo com o oceano sugando vastas quantidades de gás carbônico feito doido no último século, sua água continua sendo alcalina, ou seja, o contrário de ácida. O que ocorre é que ela está ficando progressivamente menos alcalina -ainda não pode ser classificada como ácida.
Parece pouco, mas a mudança é suficiente para que haja menos carbonato -um componente essencial das conchas e carapaças de organismos marinhos- disponível na água. Criaturas tão diferentes quanto corais, ostras, algas e estrelas-do-mar têm dificuldade para construir seu próprio organismo e podem até perder parte dele.
Hönisch e companhia levaram em conta novas técnicas de análise de rochas de origem marinha, que permitem dizer qual era o nível de acidez do mar e a quantidade de carbonato e de gás carbônico presente nele quando as rochas se formaram.
Também consideraram a escala de tempo em que mudanças na acidez do mar ocorriam –e é nesse ponto que as atuais se sobressaem.
Um fenômeno parecido no Eoceno, há 56 milhões de anos, levou 5.000 anos para se consumar, extinguindo organismos marinhos.
O ritmo atual de acidificação (termo usado pelos cientistas) é dez vezes mais veloz. Se as emissões de CO2 continuarem como estão, uma mudança como a do Eoceno ocorrerá até o fim do século.
A conclusão está em estudo na revista “Science”, que analisou todos os registros geológicos disponíveis sobre fenômenos parecidos.
Apesar da relativa falta de dados no caso dos períodos mais remotos, a equipe liderada por Bärbel Hönisch, da Universidade Columbia, diz que a rapidez das alterações na química do oceano atual é única. “O que estamos fazendo hoje realmente se destaca”, disse ela em comunicado oficial.
A culpa é do dióxido de carbono ou gás carbônico (CO2), substância que a humanidade anda lançando em quantidades cada vez maiores na atmosfera ao queimar combustíveis fósseis ou florestas, por exemplo.
Cerca de metade do CO2 emitido no planeta acaba sendo absorvido pelos oceanos. A molécula reage com a água, e um dos resultados da reação é o aumento da acidez do mar.
“Aumento da acidez”, aliás, é um pouco impreciso. Mesmo com o oceano sugando vastas quantidades de gás carbônico feito doido no último século, sua água continua sendo alcalina, ou seja, o contrário de ácida. O que ocorre é que ela está ficando progressivamente menos alcalina -ainda não pode ser classificada como ácida.
Parece pouco, mas a mudança é suficiente para que haja menos carbonato -um componente essencial das conchas e carapaças de organismos marinhos- disponível na água. Criaturas tão diferentes quanto corais, ostras, algas e estrelas-do-mar têm dificuldade para construir seu próprio organismo e podem até perder parte dele.
Hönisch e companhia levaram em conta novas técnicas de análise de rochas de origem marinha, que permitem dizer qual era o nível de acidez do mar e a quantidade de carbonato e de gás carbônico presente nele quando as rochas se formaram.
Também consideraram a escala de tempo em que mudanças na acidez do mar ocorriam –e é nesse ponto que as atuais se sobressaem.
Um fenômeno parecido no Eoceno, há 56 milhões de anos, levou 5.000 anos para se consumar, extinguindo organismos marinhos.
O ritmo atual de acidificação (termo usado pelos cientistas) é dez vezes mais veloz. Se as emissões de CO2 continuarem como estão, uma mudança como a do Eoceno ocorrerá até o fim do século.
terça-feira, 1 de maio de 2012
Aplicação da Biologia Molecular na Hematologia
POSTAGEM. Berto. Robersonn Jhones, NOGUEIRA.
A aplicação cada vez mais abrangente de técnicas de biologia molecular em análises clínicas pode ser resumida por meio do uso de três métodos cientificamente aprovados para esse fim: PCR, FISH e Southern blotting.
No Southern blotting, o DNA é extraído de células e tratado com enzimas que rompem as ligações químicas entre determinadas bases nitrogenadas da molécula de DNA. Essas bactérias, provindas de bactérias, são conhecidas por endonucleases de restrição. Os fragmentos de DNA resultantes são separados eletroforeticamente e revelados através de géis.
A PCR possibilita a síntese de fragmentos de DNA, usando a enzima DNA-polimerase, a mesma que participa da replicação do material genético nas células. Esta enzima sintetiza uma sequência complementar de DNA, desde que um pequeno fragmento (o iniciador, ou primer, em inglês) já esteja ligado a uma das cadeias do DNA no ponto escolhido para o início da síntese. Os iniciadores definem a sequência a ser replicada e o resultado obtido é a amplificação de uma determinada sequência DNA com bilhões de cópias.
Hibridização fluorescente in situ (FISH) é um método usado para identificar partes especificas de um cromossomo. A técnica envolve a preparação de pequenas sequências fita simples de DNA, chamadas sondas, que são complementares à sequência de DNA que os pesquisadores desejam marcar e examinar. Essas sondas hibridizam, ou ligam, à fita complementar e, como elas são marcados com marcadores fluorescentes, permitem que os pesquisadores vejam a localidade daquelas sequências de DNA.
Aplicação da Biologia Molecular em Hematologia
As aplicações da tecnologia molecular em hematologia podem elucidar o conhecimento das alteações moleculares de doenças, tal como ocorre atualmente na caracterização das lesões do gene da globina beta nas talassemias do tipo beta e na identificação dos haplótipos da Hb S.
Entre as técnicas, a PCR revolucionou as tendências de aplicabilidade da biologia molecular, não somente pela sua simplicidade, mas pelo rápido diagnóstico de doenças infecciosas, na detecção de doença residual mínima em diversas malignidades hematológicas onde se conhece o defeito molecular, e notadamente na detecção de portadores e no diagnóstico pré-natal de hemofilias e anemias hereditárias.
A FISH é particulamente útil na demonstração de monossomias e ou trissomias cromossômicas, bem como nas translocações – notadamente para a identificação da leucemia mielóide crônica – e também na detecção de deleções e amplificações de genes específicos.
NAOUM, P. C. Avanços tecnológicos em hematologia laboratorial. Rev. bras. hematol. hemoter. 2001
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