segunda-feira, 19 de setembro de 2011

O Romance Da Morte E Do Amor

POSTAGEM. Berto. Robersonn Jhones, NOGUEIRA.

Morte
Amor
Romantismo cemiterial
Languidez de uma cor
Plenamente seu que a minha
Rouca voz de homem
Acostumado a chorar por mulher
Não vai te convencer
De que morreria por ti ao fechar
Da tampa do caixão antigo
Dos meus dias de solidão mortal

A morte
O amor
Dualidade entre nós
Nós que somos Românticos Eternos
Nós que somos Românticos Imortais
Tu pegas meus olhos
Tu encarceras meus olhos
Eu pego teus olhos
Eu encarcero teus olhos
Braços e suor
Ai o cheiro do teu suor
É amar a fêmea assim que tu és

A Morte
O Amor
Deusa Morte
Deus Amor
Os Dois Deuses Que Regem
O Romance Dos Renascimentos
Planejaram tudo com ardor
E nos uniram em um momento
De esquelético motor
Que se tornou um jato intergaláctico
Que nos leva a outros mundos
A partir do leito em que nos damos
Alguns amassos

Morrer
Amar
Qual Shiva E Kali
Qual O Deus E A Deusa
Qual Lúcifer E Lilith
Qual Iansã E Ogum
Qual Brad Pitt E Angelina Jolie
Nós nos consagramos
Mortos amados
No Romance Tântrico Maior
Eu morro em teus braços
Tu morres em meu peito
Beijo os teus cabelos
Tu beijas os meus olhos

Mortos
Amados
Veja ali em um espaço
O espaço entre a janela do nosso
Tântrico leito
E o Grande Leito Da Criação
O Sexo Entre A Mulher Universal
E O Homem Universal
E O Filho Gerado
A Contrabalançar A Balança
Das Gerações Universais

Morrendo
Amando
Tu És A Mulher Universal
Eu Sou O Homem Universal
O Tantra Mortal
O Tantra Amado
Romance Do Tantra
Unidos mortos
Unidos amados
E Jamais Separados
Ao Fim Da Tântrica Viagem
Ao Alto

Inominável Ser
TANTRICAMENTE
MORTO
AMADO
UNIDO A ELA
TANTRICAMENTE
MORTA
AMADA

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