terça-feira, 2 de outubro de 2012

Reprodução vegetal

POSTAGEM. Berto. Robersonn Jhones, NOGUEIRA.

Na reprodução sexuada dos vegetais ocorre a alternância entre dois tipos de gerações; uma haploide (n) e outra diploide (2n) . Por este motivo o ciclo reprodutivo é chamado de haplodiplobionte.



a) A geração haploide corresponde ao gametófito e produz gametas através da mitose.



b) A geração diploide corresponde ao esporófito e produz esporos através da meiose.



A fecundação dos gametas origina um zigoto que é diploide. Este se desenvolve e cresce através de sucessivas mitoses formando o esporófito. Quando maduro o esporófito produz esporos haploides por meiose. Esta meiose, na qual ocorre a formação dos esporos, é chamada de espórica ou intermediária. Os esporos se desenvolvem através de sucessivas mitoses e originam o gametófito haploide. O gametófito maduro produz gametas haploides por mitose, fechando o ciclo.





1) Reprodução sexuada das briófitas



  • Nas briófitas a fase dominante e duradoura é o gametófito (n). O esporófito (2n) é reduzido, transitório e ligado ao gametófito feminino.



  • Gametófito masculino: haploide, produz através da mitose os anterozóides (n) (gametas masculinos).



  • Gametófito feminino: haploide, produz através da mitose as oosferas (n) (gametas femininos).



  • Fecundação: os anterozóides deslocam-se em gotículas de água até o gametófito feminino onde fecundam a oosfera originando um zigoto diploide.



  • Desenvolvimento do zigoto: o esporófito (2n) se desenvolve sobre o gametófito feminino através de sucessivas mitoses.



  • Formação dos esporos: quando maduro o esporófito produz esporos (n) através da meiose (meiose espórica). Quando atingem um substrato adequado, os esporos (n) germinam originando um novo gametófito (n), que corresponde à planta adulta.





2) Reprodução sexuada das pteridófitas



  • Nas pteridófitas a fase dominante é o esporófito (2n). O gametófito (n) é reduzido e de curta duração.

     Esporófitos: quando maduros produzem os esporos (n) através de meiose, no interior dos esporângios. Os esporângios encontram-se reunidos em estruturas chamadas soros.

  •  Germinação dos esporos: quando atingem um substrato adequado, os esporos (n) germinam dando origem ao gametófito (n).

  •  Gametófito: é chamado de protalo e é hermafrodita. Produz, através de mitose, os anterozóides (n) e as oosferas (n). Após a fecundação, o protalo se degenera.

  •  Fecundação: a união dos anterozóides (n) e das oosferas (n) origina o zigoto (2n). O zigoto se desenvolve originando um novo esporófito (2n) que corresponde à planta adulta.

  • Obs.:   Reprodução sexuada nas gimnospermas

    3) Reprodução sexuada nas gimnospermas




    • A fase dominante, que corresponde à planta adulta, é o esporófito (2n). Existem espécies hermafroditas (monoicas) ou com os sexos separados (dioicas). Uma novidade em relação aos grupos anteriores é a presença de dois tipos de esporos (2n), os esporos femininos, chamados megásporos e os masculinos, micrósporos. Os esporos são produzidos no interior de estruturas denominadas estróbilos.



      Formação dos megásporos e das oosferas: a formação dos megásporos ocorre nos estróbilos femininos dentro de estruturas chamadas megasporângios. No interior do megasporângio uma célula diploide sofre meiose e origina quatro células haploides. Três destas células se degeneram e uma se desenvolve, originando o megásporo (n). O megásporo sofre sucessivas mitoses e origina o gametófito feminino (n). Células do gametófito feminino se diferenciam e originam a oosfera (n).



    • Formação dos micrósporos e do grão de pólen: a formação dos micrósporos ocorre nos estróbilos masculinos dentro de estruturas chamadas microsporângios. No interior dos microsporângios diversas células (n) sofrem meiose originando uma série de micrósporos (n). Cada micrósporo sofre mitose e origina a célula do tubo polínico (n) e a célula geradora (n). A célula geradora originará durante a fecundação duas células espermáticas (n). O conjunto destas células mais um tecido protetor é chamado de grão de pólen.



    • Polinização: é o transporte dos grãos de pólen até os gametófitos femininos realizado pelo vento.



    • Fecundação: ao atingir o gametófito feminino, o grão de pólen produz o tubo polínico que chega à oosfera (n). Pelo interior do tubo polínico são lançadas duas células espermáticas (n), no entanto, apenas uma delas fecundará a oosfera (n), originando o zigoto (2n).



    • Formação da semente e germinação: após a formação do zigoto (2n), o tecido do gametófito feminino começa a se desenvolver e origina um tecido rico em reservas nutritivas chamado de endosperma primário. Ao redor do endosperma se forma uma casca resistente e protetora. Este conjunto é chamado de semente. Quando madura, a semente se desprende do gametófito e, sob condições ambientais adequadas, germina, originando um novo esporófito (2n).




    4) Reprodução sexuada nas angiospermas

      A fase dominante, que corresponde à planta adulta, é o esporófito (2n). Existem espécies hermafroditas (monóicas) ou com os sexos separados (dióicas). Uma novidade em relação aos grupos anteriores é a formação de flores e frutos.

  •  Formação dos megásporos e das oosferas: ocorre no interior dos ovários femininos (situados no carpelo da flor), onde uma célula (2n) sofre meiose e origina quatro células (n). Destas quatro, três se degeneram e uma se diferencia, originando o megásporo (n). O núcleo do megásporo sofre mitoses e origina oito núcleos haploides (n). Estes núcleos dão origem aos seguintes elementos do gametófito: células antípodas, núcleos polares, células sinérgides e oosferas. O conjunto destas células corresponde ao gametófito feminino ou saco embrionário.

  •  Formação dos micrósporos e do grão de pólen: ocorre no interior das anteras das flores, nos microsporângios. Diversas células (2n) sofrem meiose e originam inúmeros micrósporos (n). Os micrósporos originam o grão de pólen. O grão de pólen contém a célula do tubo (n) e a célula geradora (n). Esta última sofre mitose e origina duas células espermáticas (n).

  •  Polinização: é o transporte dos grãos de pólen até os gametófitos femininos e pode ser realizado por agentes físicos (ventos e água) ou biológicos (animais).

  •  Fecundação: ao atingir o gametófito feminino o grão de pólen produz o tubo polínico que chega à oosfera. Pelo interior do tubo polínico são lançadas duas células espermáticas (n). Uma delas fecundará a oosfera (n), originando o zigoto (2n). A outra célula espermática (n) se funde aos dois núcleos polares e origina um tecido triploide (3n) rico em reservas nutritivas, o endosperma secundário.

  •  Formação da semente e fruto: o zigoto se desenvolve originando o embrião (2n). O conjunto de embrião, endosperma secundário e casca corresponde à semente. O desenvolvimento do embrião estimula a liberação de hormônios que provocam o desenvolvimento da parede do ovário, originando o fruto.

Botânica - Hormônios vegetais

POSTAGEM. Berto. Robersonn Jhones, NOGUEIRA.


O crescimento e o desenvolvimento dos vegetais são controlados por fatores ambientais externos (por exemplo, luz, água e temperatura) e internos. Os principais fatores internos são os hormônios que, através de sinais químicos, controlam o metabolismo do vegetal. Eles são produzidos em diferentes partes do corpo do vegetal e não em glândulas específicas, como ocorre nos animais.



Os hormônios vegetais são também chamados de fitormônios. Em geral, atuam em conjunto na regulação do metabolismo vegetal. A seguir veremos os cinco tipos principais: auxinas, citocininas, etileno, ácido abscísico e giberilinas.






1. Auxinas (AIA)

a) Local de síntese: meristema apical, meristema caulinar, primórdios foliares, folhas jovens e sementes em desenvolvimento.

b) Efeitos:

• Dominância apical: o ápice caulinar produz uma quantidade de auxina que inibe o crescimento das gemas laterais. Quando este é podado, as gema laterais se desenvolvem formando novos ramos.

• Desenvolvimento de raízes: a auxina estimula o desenvolvimento de raízes adventícias em caules.

• Desenvolvimento de frutos: a auxina permite, em algumas espécies, a formação de frutos partenocárpicos (produzidos sem fecundação). Atua também na transformação do ovário em fruto após a fecundação.

• Desenvolvimento do sistema vascular: a auxina estimula a formação de tecidos vasculares (xilema e floema).

c) Transporte: polar, ou seja, do local de produção (ápice da plantas) para o local de ação (base da planta).

2. Citocininas

a) Local de síntese: principalmente no ápice da raiz.

b) Efeitos: promovem a divisão celular (o nome vem de citocinese, fase final da divisão celular na qual o citoplasma se divide). Atrasam o envelhecimento das folhas e podem causar a quebra da dominância apical.

c) Transporte: ocorre da raiz para o caule, através dos vasos de xilema.

3. Etileno

a) Local de síntese: produzido praticamente em todos os tecidos, principalmente naqueles que sofrem algum estresse ou naqueles que estão amadurecendo.

b) Efeitos: promove o amadurecimento dos frutos e atua na queda das folhas e flores velhas.

c) Transporte: é um hormônio gasoso transportado por difusão do local de síntese para o local de ação.

4. Ácido abscísico (ABA)

a) Local de síntese: principalmente em folhas maduras submetidas ao estresse hídrico e nas sementes.

b) Efeitos: fechamento dos estômatos em resposta à falta de água e manutenção da dormência das sementes.

c) Transporte: apolar, ocorre das folhas para o resto da planta, através do floema, e da raiz para os demais órgãos através do xilema.

5. Giberilinas (GA)

a) Local de síntese: tecido caulinar e sementes em desenvolvimento.

b) Efeitos: estimula o crescimento de variedades de plantas anãs através do alongamento do caule. Quebra da dormência e germinação das sementes. Estimulação da produção de flores e frutos.

c) Transporte: transporte apolar, ou seja, ocorre do ápice para a base e também ao contrário, principalmente através do floema.

O que Provoca um DESMAIO ?

POSTAGEM. Berto. Robersonn Jhones, NOGUEIRA.